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CHRISÓSTOMO: Deputado sai em defesa de famílias expulsas de suas terras em Alvorada D’Oeste

  • Foto do escritor: norte brasil
    norte brasil
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) saiu em defesa das famílias que estão sendo retiradas de suas propriedades na Linha 106 Norte, zona rural de Alvorada D’Oeste, durante a Operação Desintrusão conduzida por órgãos federais. Segundo o parlamentar, os produtores possuem títulos definitivos emitidos pelo próprio Incra há mais de 40 anos, o que comprova a posse legal das terras.

 

As ações de desocupação, autorizadas pela Casa Civil do Governo Federal, envolvem agentes da Força Nacional, Ibama e Funai, sob o argumento de cumprimento de decisão judicial que determinou a retirada de ocupantes não indígenas de áreas supostamente sobrepostas à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau.




Ocorre que, por decisão do Supremo Tribunal Federal, esse mesmo Projeto de Assentamento Dirigido (PAD) Burareiro foi incluído dentro do território indígena. Após pressões de organismos internacionais e líderes indígenas, como Txaí Suruí, o Governo Brasileiro decidiu criar a Operação Desintrusão, expulsando produtores que têm documentos emitidos pelo próprio governo federal.


A operação na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau foi iniciada em 8 de setembro de 2025, e seus objetivos, segundo a Casa Civil do Governo Lula, são “retirar invasores não indígenas e combater atividades ilegais, como extração de madeira”.


A iniciativa, coordenada pela Casa Civil, cumpre decisão do STF (ADPF 709) e envolve mais de 20 órgãos federais, entre eles a Polícia Federal, Ibama, Funai e Exército. Até o momento, a operação resultou em apreensões de madeira ilegal, multas e prejuízos de milhões para atividades consideradas criminosas.


No entanto, o deputado afirma que as famílias retiradas não se enquadram nessa descrição, pois foram assentadas pelo próprio governo em áreas que, à época, não eram terras indígenas.


“Aquelas famílias não são invasoras. Foram assentadas pelo Incra em áreas regulares, com base em decreto anterior à demarcação indígena. O erro foi do próprio governo, que traçou coordenadas equivocadas. Agora, em vez de corrigir a injustiça, estão punindo quem trabalhou e produziu por décadas,” declarou Coronel Chrisóstomo.


O parlamentar afirmou que acompanha de perto a situação em Alvorada D’Oeste e pediu justiça para as famílias atingidas, que perderam plantações, currais e moradias durante as ações de desintrusão. Segundo ele, a operação está atingindo agricultores com documentação legítima, financiamentos bancários e produção regular de alimentos.


ree

Assessoria

 
 
 

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