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Confúcio Moura defende investimentos na educação profissional e em pesquisa científica

  • Foto do escritor: norte brasil
    norte brasil
  • 12 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

Ao utilizar a Tribuna do Senado nessa segunda-feira, 9, o senador Confúcio Moura ressaltou que o Brasil tem jeito, desde que se faça o dever de casa. Segundo ele, a primeira coisa que precisa ser feito são as escolhas das prioridades que o país precisa atacar. Antes, o parlamentar fez um parêntese, sobre as guerras, tanto da Ucrânia quanto do Oriente Médio, entre israelenses e palestinos. ”O Brasil tem a sua própria guerra”, afirmou .

Para o senador, a guerra do Brasil é contra nós mesmos. “Vamos nos matando e chega ao final do ano, entre acidentes de trânsito e mortes violentas, assassinatos de mulheres, somam-se, aproximadamente, 120 mil mortes. É uma guerra. Eu tenho certeza absoluta de que nenhuma dessas duas guerras, nem a guerra da Ucrânia, que matou tanta gente em um ano, mata mais do que a guerra civil que enfrentamos de nós contra nós mesmos. Violência esta que nos ataca todo dia, que nos preocupa diariamente”, lembrou.


A educação como prioridade

Segundo o parlamentar, se todos os governantes priorizassem a educação, fundamentalmente, a educação básica, levassem a sério a alfabetização na idade certa, o Brasil seria um país diferente. “Após a alfabetização, vem a fase do aprendizado real: a educação com qualidade. Não adianta anos de estudo se o menino vai para a escola e nada aprende. Isso é uma perda de tempo e é dinheiro jogado fora”, explicou o senador.

Confúcio Moura lamentou que grande parte dos alunos brasileiros dos 13 aos 17 anos do ensino médio desiste da escola. “É fundamental que a gente invista na educação profissional. Hoje, a nossa economia tem como base a mineração e o agronegócio. Tanto o agro quanto a mineração exigem técnicos de mão de obra de nível médio. E isso é papel da educação pública”, explicou.

A simplificação e a desburocratização do país são fatores que podem tirar o país do atraso, explica o senador. “O Brasil é um país fechado para o mundo. Apenas o agro consegue romper as barreiras e vender a soja bruta, o algodão bruto, a carne bovina quase esquartejada. Pouco se agrega de valor nestas cadeias. Um país fechado, que realmente protege sua indústria, sucateada ao longo do tempo. Ora, a solução para isso não é se esconder, e sim dialogar com os mercados”, orientou.

O senador lamentou que a indústria não acompanhou a evolução do agronegócio brasileiro, devido a carga tributária e outros fatores de segurança jurídica que o país não ofereceu aos negócios internacionais. “A gente aqui vai achando que o Brasil está bom, estamos exportando bastante soja, milho, minério de ferro, isso e aquilo. Mas, se a gente for medir a importância do Brasil nos negócios internacionais, nós ficaremos decepcionados. Porque, no cômputo geral, o Brasil não passa de 1,3%, 1,4% de todas as transações. Eu não vou falar que seja insignificante, mas é medíocre, dado o nosso potencial”, lamentou.

Produtividade e inovação

O parlamentar enfatizou que os fatores de produtividade e inovação vêm das pesquisas científicas, da educação de qualidade. Se o país não investir em pesquisas científica é um país fadado a não crescer. “Nós temos um exemplo, que é a Embrapa. Ela é responsável pela produção do agronegócio brasileiro, pela produção de grãos onde jamais esperei verificar em vida, que seria a produção de grãos em terras arenosas, ácidas, como é o Cerrado brasileiro. Mas a Embrapa, estudando e pesquisando, conseguiu corrigir solo de areia e produzir grãos em escala internacional! É o exemplo de que a pesquisa científica vale a pena”, afirmou.

Ao finalizar, Confúcio Moura ressaltou ainda que as universidades brasileiras têm que fazer pesquisas voltadas para o resultado prático, para a produção nacional e para o desenvolvimento.



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Assessoria

 
 
 

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