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Greve chega no 3º dia com acampamento e denúncias de assédio moral no Cone Sul

  • Foto do escritor: norte brasil
    norte brasil
  • 8 de ago.
  • 2 min de leitura

A greve dos trabalhadores em educação de Rondônia entrou nesta sexta-feira (8) em seu terceiro dia, com manifestações ganhando força em várias regiões do estado. Em Vilhena, educadores iniciaram um acampamento em frente à sede da Superintendência Regional de Educação (SUPER) como forma de protesto diante da tentativa do governo de desmobilizar o movimento.


A mobilização foi intensificada após a superintendente regional, Nilta Nunes, anunciar que os pontos dos professores contratados em regime emergencial seriam cortados, conforme determinação da secretária de Estado da Educação, Ana Pacini. A medida foi classificada pelo Sintero como abusiva e uma clara tentativa de intimidar os servidores que aderiram legalmente à greve.


A diretora regional do Sintero no Cone Sul, professora Lívia Maria, esteve reunida com a superintendente e confirmou que a orientação para o corte dos pontos partiu diretamente da secretária de Educação, Ana Pacini. Segundo Lívia, o sindicato já está tomando providências jurídicas diante dos abusos de poder, assédio moral e perseguições sofridas pelos profissionais da educação, especialmente na região do Cone Sul.


Relatos de professores ameaçados de exoneração por aderirem à greve têm se multiplicado, principalmente entre os servidores emergenciais, que são os mais vulneráveis às pressões. “É uma prática que fere o direito de greve e a dignidade dos trabalhadores da educação. Estamos recebendo diversas denúncias e vamos levar todas às instâncias legais competentes”, afirmou a diretora.


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Apesar da forte pressão e do silêncio de boa parte da classe política, o movimento permanece firme. A diretora destacou ainda que apenas a deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) manifestou apoio à luta dos servidores. “Até agora, nenhum outro deputado se posicionou publicamente sobre a greve e sobre a pauta justa dos trabalhadores da educação estadual”, lamentou.


Além da resistência nas ruas, o Sintero também enfrenta outro desafio: parte da imprensa rondoniense, está alinhada comercialmente ao governo do estado e tem ignorado deliberadamente a pauta e as reivindicações da categoria, inclusive de proibições em veículos de comunicação.


Nos bastidores, há informações de que o governador Marcos Rocha estaria avaliando mudanças na Secretaria de Educação, diante do desgaste político provocado pela condução da greve. A secretária Ana Pacini, segundo apurado, deve se reunir com representantes do Sintero na próxima segunda-feira (12) para discutir a situação da categoria.


Enquanto isso, o acampamento montado em frente à SUPER, em Vilhena, se tornou um símbolo da resistência dos profissionais da educação, que seguem exigindo valorização, respeito e condições dignas de trabalho.Nilta Nunes, superintendente de Educação veio indicada para Vilhena, uma vez que nenhum profissional do Cone Sul teve aprovação para exercer o cargo.



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Assessoria

 
 
 

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