Presidente da Câmara cobra responsabilidade da Santa Casa nas dietas oferecidas a pacientes
- norte brasil
- 2 de set.
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Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (01), o presidente da Câmara Municipal de Vilhena, vereador Celso Machado, utilizou a tribuna para manifestar sua insatisfação com a falta de seriedade na alimentação oferecida aos pacientes internados no Hospital Regional de Vilhena, sob a gestão da Santa Casa de Chavantes. Em seu pronunciamento, o parlamentar relatou um caso recente denunciado por meio das redes sociais. Uma acompanhante afirmou que sua avó, internada inicialmente na UPA com complicações decorrentes do pé diabético e posteriormente transferida para o Hospital Regional, recebeu uma dieta inadequada para sua condição. Segundo a denúncia, o cardápio incluía alimentos como goiabada, o que contraria totalmente as orientações médicas para pacientes diabéticos.
Celso destacou que a questão não é sobre a qualidade da alimentação em si, mas sim sobre a conduta adotada. Ele lembrou que o contrato com a Santa Casa, responsável pela gestão, é o maior do município e inclui o fornecimento de dieta balanceada com acompanhamento nutricional. “Chega a ser um absurdo oferecer uma refeição que coloca em risco a saúde do paciente. Parece mais uma conduta para prejudicar do que para tratar”, criticou.
O vereador disse ainda que chegou a enviar fotos da refeição à diretora do hospital, reforçando que situações como essa se repetem constantemente. Para ele, não é aceitável que a gestão atue apenas de forma emergencial, “apagando incêndios”, em vez de corrigir os problemas de forma preventiva e programada.
Celso informou que pediu providências ao responsável pela empresa terceirizada que cuida da nutrição hospitalar, ressaltando que presenciou pessoalmente o erro. “Não é possível que um paciente diabético receba esse tipo de dieta. Se a empresa não tem competência, que seja substituída. É preciso mais responsabilidade no uso do dinheiro público”, afirmou.
O parlamentar também cobrou da Santa Casa mais transparência e responsabilidade nos repasses financeiros. Ele lembrou que, no dia 22 de agosto, a prefeitura efetuou o pagamento referente às cirurgias eletivas, mas parte do recurso não teria sido repassada aos médicos. “Os profissionais estão trabalhando e precisam receber. O dinheiro está na conta. É preciso honrar os compromissos e respeitar os colegas médicos”, concluiu.

Texto: Redação/ Petter Vargas











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