Rondoniense dá à luz gêmeas siamesas em Goiás e aguarda cirurgia de separação
- norte brasil
- 14 de fev.
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Após uma gestação rara e cheia de apreensão, Valdinéia Satil, moradora de Rondônia, deu à luz gêmeas siamesas na noite de quinta-feira (13), em Goiânia (GO). As bebês, Nathaly e Rhadassa, nasceram unidas pelo tronco e abdômen.
O parto foi considerado delicado devido às condições da gravidez, mas, segundo o Dr. Zacharias Calil, cirurgião pediátrico que comandou a equipe, o procedimento foi um sucesso. As meninas apresentam um bom quadro de saúde.
“Foi melhor do que eu esperava, mas temos que ter cautela em afirmar a condição de separação após avaliação com o cardiologista”, afirmou.
O nascimento ocorreu fora de Rondônia devido à falta de estrutura adequada nas unidades de saúde do estado.
Para conseguir a viagem, Valdinéia mobilizou as redes sociais e, ao longo do caminho, contou com o apoio de diversas pessoas que torcem pelo bem das gêmeas.
A cirurgia de separação ainda não tem data definida. No entanto, a expectativa da família é que as meninas cresçam com saúde e possam levar uma vida normal. Os primeiros obstáculos
Além da condição das gêmeas, os exames também revelaram que se tratava de uma gravidez de risco, exigindo uma estrutura adequada e profissionais especializados para cuidar das bebês após o nascimento.
Em Rondônia, segundo o governo do estado, existem programas que atendem gestantes de alto e muito alto risco. No entanto, no caso específico de Valdinéia, os bebês precisariam ser transferidos para outro estado para garantir maior segurança.
Diante disso, Valdinéia precisava obter um laudo chamado "Tratamento Fora de Domicílio" (TFD), necessário para a realização do parto em uma unidade com recursos adequados. Para conseguir o documento, ela precisava passar por consultas com especialistas ainda em Rondônia, que atestariam a necessidade do tratamento mais complexo. No entanto, o processo não foi fácil.
A primeira tentativa ocorreu no município de Ariquemes (RO), onde Valdinéia foi avaliada, mas os profissionais não puderam emitir o atestado.
Preocupada, a gestante decidiu fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais para contar sua história e pedir ajuda para conseguir ir até Porto Velho, onde seria mais fácil obter o documento.

Fonte: G1/RO











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