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"Se até presidente passou por impeachment, um ministro do STF também pode", diz senador Confúcio Moura

  • Foto do escritor: norte brasil
    norte brasil
  • 8 de set. de 2024
  • 3 min de leitura
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O Senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou em entrevista exclusiva ao primeiro programa PAINEL POLÍTICO VIA BRASÍLIA, que o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não estão descartados. A fala foi em resposta ao questionamento sobre as polêmicas envolvendo a Corte nos últimos meses. Confúcio também afirmou que o projeto que trata da limitação de tempo de permanência no cargo de ministro, está bem avançado, e que o tema deve ser tratado com certa urgência em função da pressão que existe atualmente.


 

“Se até presidentes já foram ‘impeachmados’, ministros do STF também podem ser", declarou o senador, ressaltando, porém, que esse é um assunto que será tratado com responsabilidade pela Casa.

O senador Confúcio Moura expressou que o impeachment de ministros do STF deve ser tratado com cautela. Ele acredita que a polarização atual é perigosa e que a radicalização nas opiniões pode levar a conflitos.


Moura enfatizou que a história mostra que momentos de polarização frequentemente resultam em grandes mudanças e até em regimes antidemocráticos. Ele sugere que, embora a situação atual seja tensa, a polarização tem um tempo de vida e eventualmente pode ser amenizada, permitindo que um governante de centro possa surgir e ajudar a restaurar a estabilidade.


Na entrevista, Moura abordou diversos temas, como a polarização política que intensificou no país nos últimos anos, a reforma do ensino médio, meio ambiente, investimentos do governo federal em Rondônia e a polêmica finalização da BR 319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM).


O senador ainda falou sobre a demora do Congresso em votar questões complexas, como a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, que está tramitando a 22 anos nas duas casas e citou ainda a reforma tributária, que completa 40 anos de tramitação.


O senador abordou a questão dos altos preços de passagens aéreas, a dificuldade que as prefeituras tem em implementar creches e moradias populares. Abaixo, um resumo do primeiro programa:


Polarização Política:

O senador destaca o perigo da polarização política extrema.

Menciona a existência de linguagens distintas entre grupos políticos opostos.

Alerta que momentos de polarização intensa podem levar a conflitos e mudanças drásticas.

Sugere que, com o tempo, a polarização tende a diminuir naturalmente.


Regulação das Redes Sociais:

Discute a necessidade de regulamentação das redes sociais no Brasil.

Menciona seu próprio projeto de lei de 2019 sobre ofensas em redes sociais.

Destaca a importância do debate no Congresso Nacional sobre o tema.

Compara com regulações já existentes em outros países, como na União Europeia.



Meio Ambiente:

Critica a mentalidade de desmatamento ainda presente em Rondônia.

Menciona problemas atuais como queimadas, cancelamento de voos devido à fumaça e problemas de saúde relacionados.

Discute a necessidade de "desprogramar" a mentalidade da população sobre o uso dos recursos naturais.

Fala sobre a criação de reservas durante seu mandato como governador.

Aborda o conflito entre desenvolvimento agrícola e preservação ambiental.


Infraestrutura e Desenvolvimento Regional:

Discute a construção da BR-319, ligando Porto Velho a Manaus.

Propõe a ideia de uma "estrada parque" como solução para equilibrar desenvolvimento e preservação.

Menciona investimentos do governo federal em Rondônia, como a ponte de Guajará-Mirim e melhorias na BR-364.


Educação:

Critica a falta de continuidade nas políticas educacionais brasileiras.

Discute os desafios do ensino médio, especialmente a falta de perspectiva profissional.

Defende o ensino médio profissionalizante como uma solução para engajar os jovens e proporcionar oportunidades de emprego.


Desigualdade Social:

Aborda a persistência da pobreza extrema no Brasil, mesmo com a ampliação de programas sociais.

Questiona a eficácia das políticas públicas em alcançar os mais necessitados.


Governança e Políticas Públicas:

Critica a falta de continuidade e avaliação dos programas governamentais.

Sugere a necessidade de monitoramento e auditoria externa dos programas sociais.


Fonte: Painel Político.


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