AÉREAS CONTINUAM TRIPUDIANDO SOBRE OS RONDONIENSES, COM POUCOS VOOS E TARIFAS ABSURDAS
- norte brasil
- 11 de dez. de 2024
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As cacetadas nos rondonienses, dados sem dó pelas companhias aéreas, continuam na ordem do dia. Agora, com um agravante: as decisões judiciais, mesmo em situações de claro abuso, têm sido, em sua grande maioria, a favor das empresas e não de quem elas vitimam. Ações que obrigam aumento dos voos e diminuição no preço das passagens estão há meses sem qualquer decisão. O advogado Gabriel Tomasete, especialista na defesa do consumidor e, ainda, ao lado da deputada federal Cristiane Lopes e outras lideranças, compõem o Instituto Escudo Coletivo, diz que ações que correm no Judiciário (como a da Prefeitura de Porto Velho, ajuizada em agosto de 2023, sequer foram analisadas, embora o pedido de urgência.
Enquanto isso, há fortes comentários de que ao menos um dos poucos voos que sobem e descem no aeroporto Jorge Teixeira, podem ser suspensos em breve. Embora ainda estejam sendo vendidas passagens normalmente, ao menos até fevereiro do ano que vem, há informações ainda não confirmadas que o voo da Latam (o único durante o dia) que sai de São Paulo, vem a Porto Velho e volta, estaria com seus dias contados, embora sempre esteja superlotado. Os voos para Manaus, ida e volta, que recomeçaram, sempre lotados, também estariam correndo risco, num futuro próximo. Será mesmo?
Uma nova ação na Justiça, desta vez reunindo o Instituto Escudo Coletivo, Ministério Público e outras entidades, devem dar entrada no Judiciário de Rondônia nos próximos dias. Além de exigir mais voos, o processo quer que a Justiça interfira nos preços abusivos das tarifas para Porto Velho. Um dos exemplos a serem usados é que voos de Brasília para Rio Branco, no Acre, ainda mais distante que Porto Velho, custam muito menos que o mesmo trajeto para a Capital dos rondonienses. Tomasete reclama também da falta de ação da bancada federal do Estado, que precisa se unir e começar a tomar medidas práticas em defesa dos passageiros.
Mas Tomasete protesta: “afora, as companhias aéreas estão recorrendo ao Governo, para que não sejam mais punidas, mesmo com os absurdos que cometem contra os usuários”. E vai mais longe: “há ainda, de parte de alguns membros do Judiciário, decisões que criminalizam os advogados que defendem estas vítimas”. Ou seja, solução para o assunto está muito mais distante do que se poderia imaginar.

Fonte: Tudo Rondônia











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