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Projeto de Confúcio Moura torna crime induzir jovens a mutilações e “Desafios da Internet”

  • Foto do escritor: norte brasil
    norte brasil
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

O texto agora segue para análise na Câmara dos Deputados, após receber parecer favorável do relator, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL). A proposta é um marco na tentativa de conter os graves impactos de influências nocivas na internet, especialmente entre crianças e adolescentes.

Segundo o senador Confúcio Moura, é urgente enfrentar essa realidade cada vez mais presente no ambiente digital brasileiro:

“Quem acompanha as redes sociais percebe o quanto pais e familiares sofrem diante das cruéis consequências causadas por influenciadores ou grupos que induzem jovens a se machucarem, a se mutilarem e, em casos extremos, a tirarem a própria vida.”


O projeto de lei estabelece penas mais duras para quem, pela internet, induzir outra pessoa à prática de atos que prejudiquem sua saúde física ou mental. A punição será ainda mais severa — com aumento de pena de um terço até a metade — se a vítima for menor de 18 anos, idoso ou apresentar deficiência mental.


Confúcio ressalta que muitas vezes a pressão por aceitação em grupos online leva adolescentes a realizar mutilações como forma de “prova de pertencimento”:

“O universo digital pode estar contribuindo diretamente para esse cenário. Jovens se sentem compelidos a seguir padrões irreais ou realizar desafios perigosos como forma de inserção social.”

Como exemplo, o senador cita casos como o jogo da “Baleia Azul” — prática que estimulava automutilações e até suicídio —, alertando para a necessidade urgente de coibir e criminalizar esse tipo de conduta.


O alerta ganhou ainda mais força após um caso recente em Brasília. A menina Sarah Raíssa, de apenas 8 anos, foi encontrada desacordada em casa, com um frasco de desodorante na mão. Segundo a Polícia Civil, ela teria participado do chamado “Desafio do desodorante”, popularizado no TikTok. Sarah foi internada com parada cardiorrespiratória e teve morte cerebral confirmada. O episódio chocou o país e reforçou a urgência de mecanismos legais para coibir esses comportamentos induzidos.


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Fonte: Assessoria


 
 
 

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