Sem Saneamento Básico adequado Brasil tem 344 Mil internações e Rondônia com um dos piores índices registrou 3.869 doenças relacionadas a falta de saneamento
- norte brasil
- 23 de mar.
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Rondônia tem menos saneamento básico do que Cuba.
Estado foi comparado com ilha no Caribe e ficamos atrás até do Maranhão, que tem 41% de coleta de esgoto (ONU/IBGE)
Em 2024, o Brasil registrou um número alarmante de internações relacionadas ao saneamento ambiental inadequado. Segundo um estudo do Instituto Trata Brasil, mais de 344 mil internações foram identificadas, com destaque para as infecções propagadas por insetos-vetores, como a dengue. Este estudo, baseado em dados do Ministério da Saúde, revela a gravidade do problema e suas implicações para a saúde pública.
Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental
As Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) incluem infecções feco-orais e doenças transmitidas por insetos-vetores. Entre as principais condições estão:
Diarreias, salmonelose, cólera, amebíase
Febre tifoide, hepatite A
Dengue, febre amarela, malária
Doença de Chagas, esquistossomose, leptospirose
Além disso, o estudo destaca a influência do saneamento na proliferação de doenças relacionadas à higiene, como conjuntivite e dermatofitoses.
Saneamento Ambiental: Uma Visão Ampla
O saneamento ambiental vai além do básico. Ele engloba ações socioeconômicas para prevenir doenças relacionadas ao meio ambiente e melhorar a saúde pública. Inclui:
Qualidade do ar, água e solo
Destinação dos resíduos sólidos
Educação e preservação ambiental
Situação Regional
O estudo ressalta diferenças regionais significativas:
Centro-Oeste: Maior incidência de internações devido à dengue.
Norte: Alta taxa de infecções feco-orais.
Nordeste: Segunda maior taxa de infecções feco-orais, com destaque negativo para o Maranhão.
Dados Demográficos
As populações mais afetadas são as de menor status socioeconômico. Em 2024, 64,8% das internações foram de pessoas pretas ou pardas. As crianças e idosos são grupos particularmente vulneráveis, com incidências de 53,7 e 23,6 casos por dez mil pessoas, respectivamente.
Impacto Econômico e Social
O avanço na oferta de água tratada e no tratamento de esgoto poderia reduzir as internações em até 70%, gerando uma economia de R$ 43,9 milhões anuais.
Mortalidade
Em 2023, foram registrados 11.544 óbitos por doenças relacionadas ao saneamento, com a maioria dos casos entre idosos. A taxa de mortalidade entre indígenas foi quatro vezes superior à da população em geral.
Conclusão
O estudo do Instituto Trata Brasil evidencia a necessidade urgente de melhorias no saneamento ambiental para reduzir as internações e melhorar a qualidade de vida no país. A resolução desse problema é essencial para a saúde pública e para a redução das desigualdades sociais relacionadas ao acesso a serviços básicos.
Fonte: Agência Brasil















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